Pragas Urbanas, reflexo do não planejamento em Guarulhos

Entende-se por Pragas Urbanas os insetos e pequenos animais que se proliferam desordenadamente no ambiente das cidades e que oferecem risco à saúde humana. Os principais exemplos são baratas, moscas, pernilongos, formigas, escorpiões, morcegos, ratos, pombos, caramujos, entre outros. Estes se encaixam na lista de animais sinantrópicos, expressão utilizada para designar animais que habitam locais próximos ao homem e se adaptam a viver junto deste.

São muitas as doenças causadas pelas pragas urbanas. A principal delas, atualmente, é a dengue. Ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, que também é responsável pela febre amarela, e pode até matar. Outra doença que costuma ser causada por pragas é a leptospirose, transmitida através do contato humano com a urina do rato. Seus sintomas são semelhantes aos da gripe, e também pode matar. Portanto, nota-se que o controle das pragas não é tão somente uma questão de conforto e higiene, mas um caso de saúde pública.

A Serra da Cantareira contém uma unidade de conservação de proteção integral, considerada a maior floresta urbana do mundo, com oito mil hectares de área, o que significa, aproximadamente, oito mil campos de futebol de mata preservada. O parque abrange quatro municípios do Estado: São Paulo, Mairiporã, Caieiras e Guarulhos.

Esse é o caso da recente proliferação dos números de “febre amarela” na cidade de Guarulhos e cidades próximas, justamente sua proximidade com áreas até então inabitadas décadas atrás.

Faz parte dos muitos reflexos da ocupação desordenada e crescimento desigual das grandes cidades, e nesse sentido a lógica do não planejamento urbano é sentido por todos.

Em Guarulhos vivenciamos intensamente a falta de um debate sério, e quanto isso pode nos custar muito, assim como algumas situações tem origem na forma em que pensamos o espaço urbano.

Portanto que isso seja mais um dos muitos sinais, de que o espaço geográfico em especial urbano é o palco das relações sociais, e nele mora diversas consequências da falta de pensa-lo de forma mais humana, racional e menos sob a ótica do lucro.

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