Paulo Freire e Paulo Pontes em Guarulhos: cultura e resistência
*Artigo publicado com apoio da Política Nacional Aldir Blanc do Ponto de Cultura AAPAH – Memória, Cidadania e Patrimônio
Paulo Pontes foi um dramaturgo brasileiro, nascido em 1940, na Paraíba. Produziu, escreveu e atuou em inúmeras peças. Durante a década de 1970, já casado com a atriz Bibi Ferreira, assumiu um protagonismo ao construir uma aliança entre teatro e engajamento político. Morreu em 1976.
Paulo Freire é o patrono da educação brasileira. Educador renomado pelo mundo inteiro, sendo no campo da educação o intelectual brasileiro mais citado no planeta. Nascido em 1921, inovou a educação ao pensá-la como um ato político permanente em que não pode ser apartado da realidade, tampouco da necessidade de transformação do indivíduo, mas também do coletivo. Morreu em 1996.
Essa rápida biografia apresenta os dois Paulos, mas não explica a relação histórica deles com o bairro de Vila Fátima, em Guarulhos. Não sabemos se eles pisaram no local alguma vez, provavelmente não, tampouco se mesmo contemporâneos, trocaram ideias. Porém seus nomes se cruzaram de uma forma criativa, ousada e transgressora. Ainda durante a ditadura militar, ao final da década de 1970, quando se expressavam certas ousadias no campo da educação e da cultura, a inspiração dos dois personagens foram instrumentos de resistência a opressão e a censura. A Casa de Cultura Paulo Pontes e o Núcleo de Alfabetização ou Grupo de Educação Popular da Vila Fátima, inspirada nas lições freireanas, foram exemplos dessa luta e são essas duas histórias que iremos contar, produzindo um entrecruzamento das experiencias.
A Casa de Cultura Paulo Pontes
Na década de 1970, um grupo de estudantes em Guarulhos, passou a promover festivais de música e encontros para exibição de filmes. Parte desse grupo vinha de antigas escolas de Guarulhos: o Nove de Julho, localizado na região central, e os ginásios do Conselheiro Crispiniano e do Gopoúva. Outro grupo passou a se aglutinar também, produzindo jornais estudantis com nomes curiosíssimos: o jornal Atitude, do Colégio Nove de Julho, o jornal Manchético, do Colégio Ético, o jornal Razão do Colégio Kennedy e o Patuá do Ginásio da Vila Endres. O ano de 1977 foi marcado pela pulsação no movimento estudantil brasileiro, apesar das seguidas perseguições sofridas desde o golpe civil-militar de 1964.
A primavera de 1968 que produziu as maiores manifestações estudantis do Brasil, expressadas na passeata dos 100 mil no Rio de Janeiro, nas batalhas da Maria Antonia em São Paulo entre estudantes da USP e Mackenzie, a invasão da UNB e a prisão dos estudantes participantes do congresso da UNE, em Ibiúna-SP, foi combatido com o massacre, as prisões, as perseguições e os assassinatos principalmente de estudantes envolvidos na luta armada, cometidos principalmente durante a primeira metade da década de 1970.
O surgimento das mobilizações estudantis em várias partes do Brasil, não passou a largo dos estudantes guarulhenses naquele momento. Mesmo com as perseguições, a impressão é a de que aquelas mobilizações ocorridas em 1977 estão no arco de pressões que o próprio movimento estudantil realizava. Para Marcos Napolitano, “as passeatas de 1977 não aparecem do nada. Foram frutos de tensões e articulações acumuladas havia anos pelo movimento estudantil, que finalmente transbordava dos limites dos campi e ocupava as praças e ruas centrais” (NAPOLITANO, p. 258). Essas mobilizações, visavam denunciar a situação do ensino superior, a restrição de liberdades políticas e a busca por democracia. A retomada do movimento estudantil foi marcada por manifestações públicas e greves, como o Dia Nacional de Luta em maio, que resultou em prisões e punições. Outro episódio bastante emblemático foi a invasão da tropa de choque da PM/SP ao campus Monte Alegre da PUC/SP em outubro. Na cidade de Guarulhos, próxima a capital, os estudantes pareciam receber os ecos dessa renovação. A imagem a seguir, do jornal o Repórter de Guarulhos, publicado em fevereiro de 1977, revela um pouco da pujança dos números de estudantes, principalmente os chamados profissionalizantes.

Se reunindo frequentemente para as trocas e encontros, a organização dos estudantes elaboraram a proposta da Temporada de Arte e Cultura (TAC) na cidade de Guarulhos. A proposta foi apresentada ao prefeito Néfi Tales, eleito em 1976 pelo MDB com expressiva votação popular contra o candidato que representava a Arena. Considerando que a prefeitura de Guarulhos já tinha passado por um processo de intervenção federal por parte da ditadura militar, com o interventor Jean Pierre Herman de Moraes Barros e o afastamento do prefeito Alfredo Nader em 1970, era quase um refresco a possibilidade de um governo que minimamente atendesse a reivindicação popular. Porém os tempos ainda eram difíceis:
Com as eleições de 1976 as expressivas votações do MDB – Néfi Tales, diretor do Conselheiro Crispiniano, foi eleito prefeito de Guarulhos. A relação com o poder público dá sinais de abertura. Uma proposta de cultura é elaborada por estes grupos de teatro e estudantes é apresentada a Prefeitura Municipal de Guarulhos. A resposta é a não aceitação de qualquer interação destes grupos nas ações oficiais. (FERNANDES, 2004, p. 37)
Mesmo com a negativa, a Temporada de Arte e Cultura aconteceu, com a criação de um núcleo de teatro que encenou a peça Epidemia. Esse acontecimento, conforme Maria Cláudia Vieira Fernandes, foi um marco na junção de outros grupos que estavam movimentando a cidade. A negativa do prefeito que parecia atender a reivindicação popular, mobilizou ainda mais as pessoas. Outro componente se somou, a itinerância:
O projeto de percorrer os bairros da periferia, numa ação mambembe desenvolvido pelo Grupo Núcleo foram o tempero para juntar pessoas que estavam espalhadas em diversas atividades, reafirmaram a cultura como elemento de disputa no campo simbólico, a possibilidade de ganhar a consciência do povo através da ação cultural. (…)a partir daí, atividades começam a ser desenvolvidas com esse objetivo: teatro, cinema, música, brincadeiras, artes plásticas – pintura. (FERNANDES, 2004, p. 39)
A Casa de Cultura Paulo Pontes (CCPP) surge então, desse encontro de grupos de teatro, estudantes e artistas que procuravam movimentar a cena cultural de Guarulhos, após a negativa do prefeito então eleito Néfi Tales, em dar espaço para os jovens. Ao mesmo tempo em que havia espaço para a cultura, a casa também conformou um núcleo político que procurava guarida para organizar a resistência à ditadura militar, aventando tempos de democracia e participação. Na pesquisa que foi usada como base para a discussão sobre a Casa de Cultura, as intersecções entre cultura e política pareceram contaminar a atuação de seus membros, em que se discutiam formas de conscientização política que não perdessem de vista as necessidades estéticas e artísticas.

As atividades foram organizadas entre junho de 1977 e março de 1980, primeiro com o que foi denominada de “Mambembe”, ações como o Domingo de Lazer que passava por vários bairros de Guarulhos (Vila Fátima, Bom Clima, Paraventi, Jd. Rosa de França e Picanço). Para além da ação cultural, que se alinhava com atividades durante o dia todo com música, teatro, brincadeiras para as crianças e filmes, havia também o momento de discutir os problemas do bairro com a realização do jornal Mural, em que se recolhia a opinião das pessoas sobre possíveis melhorias.
Estudando processos que se equivalem ao que ocorreu com a CCPP, no que diz respeito a participação do povo nos bairro periféricos durante a ditadura militar (1964-1985), a historiadora Ellen Tais Santana no artigo “Os significados da emancipação para a periferia de Guarulhos” , abordou de que maneira as SAB (Sociedade de Amigos do Bairro) cumpriam o papel de movimento organizado na cidade de Guarulhos durante o período, emulando processo de autonomia e participação política bastante significativos na vida dos moradores da periferia. Conforme Santana: “O espaço serviu como palco de lutas pelo direito a cidade que visavam a uma gama ampla de objetivos em comum: a conquista do saneamento básico, transportes, escolas policiamento, comunicação (correios e telefones), esportes e lazer.”(BORGES et al, 2014)
Como resultado dessa aproximação entre cultura e política, a Casa de Cultura Paulo Pontes teve a sua segunda etapa numa ação mais fixa, com a construção de uma sede no bairro de Vila Fátima. Surge então o Programa da Casa de Cultura Paulo Ponte, em julho de 1978 com 8 pontos: 1 – instalação de uma sede em um bairro periférico de Guarulhos; 2- Contatação de todas as pessoas e grupos da região que mantem ou já mantiveram atividades culturais; 3 – promoção de cursos, debates, seminários, festivais, festas populares; 4 – apresentação de cinema, grupos de teatro, shows de música popular; 5 – realização de encontros, debates entre todos os grupos que mantem atividades afins, tanto em Guarulhos como em outras regiões ou cidades; 6 – Tornar a Casa de Cultura Paulo Pontes uma casa aberta onde a população possa discutir seus problemas; 7 – Organizar e estimular a realização de atividades de lazer e culturas periódicas (como domingos de lazer)em outro bairros de Guarulhos; 8 – Apoiar e estimular todas as iniciativas de trabalho cultural independentes. (FERNANDES, 2004)
Tratava-se mais do que um programa de cultura, escrevia-se sobre um plano de ação política. A escolha do bairro de Vila Fátima, conforme a pesquisa mencionada, trouxe a preocupação do grupo de estar em um bairro com crescimento populacional e próxima de grandes plantas industriais, articulando assim outro importante braço, o movimento operário. Como forma de aproximar-se ainda, a sede do CCPP começou a divulgar um informativo chamado O Trombone, com objetivo de dar visibilidade as questões do bairro e de interesse dos moradores, motivando ainda mais a organização política. O CCPP ainda congregou o Comite Guarulhense pela Anistia, Movimento de Custo de Vida, Congresso de Mulheres Paulistas, Movimento de Luta contra o Aeroporto e a Oposição Sindical de Metalúrgica de Guarulhos, atuando principalmente na formação política, contribuindo no surgimento de lideranças políticas na cidade.
A sobreposição da agenda política emergida principalmente na virada dos 70 para os 80, resultaria na criação do Núcleo do Partido de Trabalhadores (PT), e na fundação do partido por parte significativa dos militantes que atuavam no CCPP. Ainda nos anos 1980, com a expansão das organizações que atuavam dentro da casa e a ramificação maior das ações, a Casa de Cultura caminhou quase que naturalmente para um encerramento das atividades na sede, deixando, porém, um legado importante de organização dos trabalhadores e inserção de ações culturais. O encerramento na verdade foi a consolidação dos vários caminhos delineados durante aqueles três anos de atividade. Em um documento histórico, o saudoso vereador, ativista, professor e militante da cidade de Guarulhos, Edson Albertão, explicou o que foi o CCPP:
Acho que a Casa de Cultura foi um evento muito importante para a formação num momento repressivo, que era momento de ditadura onde as mordaças todas existiam, onde as pessoas de repente se sentiram libertas a dizer “vamos fazer uma reunião para discutir do apoio a uma greve, para ver como vamos dirigir uma greve, para ver com a gente encaminha um a reivindicação popular, e vamos fazer uma reunião para ver que peça de teatro vai se apresentar amanhã´. Como nós tínhamos muitos intelectuais, se aprendia muito (DEPOIMENTO EDSON ALBERTÃO, documento s/n, acervo AHMG)
Por fim, mas não menos importante, por que Paulo Pontes? Segundo relatos, a escolha do nome teve a ver com a morte do autor em 1976, destacada pelo jornal Atitude, em matéria escrita pelo primeiro presidente da Casa de Cultura, Mario Sérgio Gobbi, intitulada de “Um militante a menos”. A sugestão do nome talvez tivesse partido daí, homenagem que naquele momento pareceu justíssima.
Paulo Freire e a educação popular
De maneira concomitante, outro movimento acontecia naquele território. A proximidade de Paulo Freire com o bairro de Vila Fátima é contada pelo prof. Hélio de Souza Reis. Também ao final da década de 1970, partindo de um diagnóstico de que as vidas das pessoas não estavam boas e que era necessário fortalecer ações de apoio financeiro, mas também de creche para crianças, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima com os irmãos e fiéis estimularam o surgimento do Grupo de Educação Popular.
Surgido em 1977 centrado em turmas de alfabetização de adultos junto às favelas de Divinolândia, Vila Flórida, Bela Vista – bairros das periferias de Guarulhos, organizados nos barracões comunitários e em casas de membros das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), a ação era coordenada por experientes educadores, como o professor Hélio que já havia atuado com o chamado Método Paulo Freire na Prelazia de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, como colaborador de D. Pedro Casaldáliga.
O Grupo de Educação Popular objetivava construir os barracões comunitários naqueles bairros, realizar visitas familiares, encaminhamentos de saúde, creches para crianças e alfabetização de adultos. O conhecimento das necessidades levava a projeção de mais e mais ações no bairro. Como lido no artigo anterior, a Paróquia tinha a liderança do Padre Geraldo Monzeroll, referência que participaria também da idealização de um Centro de Defesa dos Direitos Humanos na cidade, ligado à diocese, atuando como outro articulador importante. Outra ação permanente foi a criação de grupos de compras com a participação de 50 famílias, com o objetivo de dirimir os custos dela com uma saída coletiva, se ligando ao Movimento de Custo de Vida que também eram organizados pela Casa de Cultura. Essas ações eram interligadas pelo grupo de alfabetização.
O professor Hélio Reis coordenava o grupo de alfabetizadores naquele tempo e prestava toda assessoria na parte pedagógica. O projeto na Vila Fátima nos primeiros anos (1977-1979) funcionava com algumas dificuldades. Relatada pelo professor, os problemas eram vários: a desistência dos educandos, a dificuldade em conciliar trabalhos e estudos, falta de energia elétrica, dias de chuva, local com problemas de segurança, a heterogeneidade de aprendizagens dos estudantes. Porém o projeto avançava e foi nesse contexto que os encontros com Paulo Freire ocorreram.

A oportunidade de ter formação com Paulo Freire era a chance de conhecer aquele que dava nome ao método que era aplicado na Vila Fátima, produzindo impactos positivos naquela região. O grupo de Educação Popular foi um dos primeiros a receber o apoio direto do educador Paulo Freire após o seu retorno do exílio, em 1980. Segundo a pesquisadora Patrícia Cláudia da Costa, “depois de tantos anos de exílio, Paulo Freire falava em reaprender o Brasil e no desejo, de conhecer as CEBs, movimento que se destacava na época.”
Os encontros foram realizados no bairro de Perdizes, com a participação do educador e de membros do grupo da Vila Fátima. Paulo Freire havia retornado do exilio em junho de 1980, com comoção pública no aeroporto de Viracopos em Campinas. As reuniões ocorreram entre agosto e dezembro de 1980, e foram gravadas em cassete e transcritas por Hélio Reis. A transcrição está nas referências desse artigo. Nesses encontros houveram muitas descobertas de ambas as partes: para Paulo Freire foi a chance de recuperar a experiência abreviada com o golpe de 1964, recebendo toda as indagações e experiências daqueles educadores; por outro lado, o pessoal da Vila Fátima além de desfrutar da generosidade e conhecimento do mais importante educador do Brasil, pode receber um elogio que não era pouca coisa: para Paulo Freire, se referindo a experiência em Guarulhos “o que vocês estão fazendo com esses grupos é exatamente conhecer e reconhecer com eles. Vocês estão fazendo teoria do conhecimento em prática. E isso é educação.” (COSTA, 2014, p. 227).
Em 1980, com a ampliação da equipe o trabalho passou a ser conduzido por dez educadores que se dividiam durante a semana, tendo as sextas para avaliação das ações. A aproximação com o método Paulo Freire projetou uma ampliação das atividades: além dos grupos de compras, as ações de alfabetização se espalham por grupos que surgiram na região como a Pastoral Operária, Pastoral Escolar, Grupo de Fé e Política, Constituinte Popular.
E não parou por aí, o projeto atravessou o território da Vila Fátima, chegando à região do Bonsucesso e dos Pimentas. Tornou-se um projeto da Cáritas Diocesanas de Guarulhos, atendendo quase 1500 pessoas, com um curso de alfabetização por oito meses, atravessando os anos 80 e 90. Tornou-se ainda um movimento ecumênico ao englobar outras igrejas que passaram a ceder salas e locais para as aulas. Finalmente, foi uma das raízes do MOVA Guarulhos, projeto de alfabetização inspirado nos ensinamentos de Paulo Freire de grande impacto na cidade que teve duração de quase duas décadas.
Entrecruzamentos, encruzilhadas, encontros
Apesar das evidentes aproximações que possamos fazer entre os movimentos educacionais e de cultura, no que diz respeito às contribuições dessas duas áreas para a formação humana, principalmente na formação de sujeitos críticos ao contexto autoritário e repressivo da época, nota-se que cada um dos movimentos, cada qual a sua maneira, seguiu por trajetórias diferentes. Entretanto, tanto quanto linhas perpendiculares que se cruzam em algum momento, os dois movimentos se encontraram por diversas vezes. No relato do prof. Hélio Reis em documento citado abaixo, ele menciona os grupos de lazer que ocorriam pelo bairro como expressão da auto-organização dos moradores. Da mesma forma, nos depoimentos dos fundadores e participantes da Casa de Cultura Paulo Pontes, há uma série de menções as ações de alfabetização de adultos. Porém, resumir esse encontro a um cruzamento ao acaso, seria leviano de nossa parte.
No fim da ditadura militar, o que temos são processos que se não são complementares, produziram encontros permanentes ao revelar que a organização popular poderia produzir novas experiências ao povo periférico, pobre e trabalhador da cidade. A definição de encruzilhada, além do encontro entre dois caminhos, também carrega a conotação de tomada de posição diante de um dilema ou de uma situação difícil. Posicionamento! Talvez esse termo represente melhor a consonância na atuação desses dois grupos na cidade de Guarulhos. Os dois Paulos que mesmo contemporâneos e do mesmo lado do balcão na luta contra a ordem política surgida em 1964, não conviveram ou atuaram juntos, inspiraram cada um ao seu modo aquela juventude trabalhadora que procurou formas de atuação e contribuiu, ao seu modo, na queda da ditadura militar.
Para saber mais:
Imagens de Paulo Freire desembarcando no aeroporto de Viracopos em Campinas, regressando do exílio em 1980. Documentário da TV Cultura. Importante registro pois traz as expectativas de Paulo no retorno ao Brasil, coadunando com a ideia de “conhecer” o que estava sendo feito no país.
Referências bibliográficas
ALVES, W. Os Anos de Chumbo em Guarulhos – Uma História Não Contada, São Paulo, ed. Albatroz, 2020.
BORGES, Augusto César Maurício; OMAR, Elmi El Hage (orgs.). Signos e Significados em Guarulhos: identidade, urbanização e exclusão. São Paulo: Navegar, 2014.
COSTA, P. C. Hélio Reis e Paulo Freire: teoria e prática em aprendizados mútuos. Poíesis Pedagógica, Catalão, v.12, n.1, p. 219-239, jan./jun. 2014. Disponível em https://periodicos.ufcat.edu.br/poiesis/article/view/31218. Acesso em: 14 de maio. 2025
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REIS. H. de S., et al.; Memórias do diálogo de Paulo Freire com o Grupo de Educação Popular da Vila Fátima/Guarulhos-SP . Debates em Educação | Vol. 16 | Nº. 38 | Ano 2024 Doi: 10.28998/2175-6600.2024v16n38pe18549
DEPOIMENTO EDSON ALBERTÃO, documento s/n, acervo AHMG s/d
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