Guarulhos, uma Cidade Integralista?

“Às 23 horas foi installado um apparelho de radio receptor na séde do nucleo, tendo se ouvido o discurso do Chefe Nacional do Integralismo, que falou a todo o Brasil, por intermedio de imnumeras estações radio-emissoras” (CORREIO DO POVO, 1937a, p. 4). Desta forma, termina a matéria Plebiscito Integralista, de 05 de junho de 1937, do jornal Correio do Povo dizendo que o chefe supremo da Ação Integralista Brasileira (AIB), Plínio Salgado, anunciava que os integralistas brasileiros teriam o escolhido para a disputa presidencial prevista para 1938. Essa escolha foi decidida por meio da junção dos votos contabilizados de cada um dos núcleos integralistas espalhados por todo o Brasil, inclusive a sua sede guarulhense.

Em Plebiscito Integralista (1937), a redação do periódico evidenciou a existência de um núcleo integralista em Guarulhos durante anos 1930 — um fato possivelmente desconhecido até o momento pela historiografia especializada. Nessa matéria, foi apresentado o resultado da votação [1] a descoberto realizada pelos 76 membros do núcleo local, no dia 23 de junho de 1937, durante uma sessão presidida pelo chefe municipal J. C. S, recém-chegado do Estado do Rio de Janeiro (CORREIO DO POVO, 1937a, p. 4). De acordo com a apuração fiscalizada pelo professor Benedicto Antonio Trama à convite do núcleo integralista guarulhense, Salgado teve a maioria dos votos, contabilizando ao todo 69 votos à seu favor, sendo seguido por Gustavo Barroso com 4 votos, Pantaleão Pessoa com 1 voto, Marcos de Souza Dantas com 1 voto e pelo capitão Jeovah Motta com 1 voto (CORREIO DO POVO, 1937a, p. 1).

Além do chefe municipal J. C. S, a direção desse núcleo também contava com a presença do seu sub-chefe D. J., do secretário de propaganda M. B. T. e do secretário de assistência social J. V. F., que foi nomeado e empossado para esse cargo por J. C. S. na data de 1° de maio de 1937 (CORREIO DO POVO, 1937a, p. 1). Durante a sua posse de J. V. F., segundo o n° 168 do periódico Correio do Povo, ele realizou “uma vibrante oração promettendo fazer tudo quanto estivesse ao seu alcance pelo bem de Guarulhos e pelo triumpho do integralismo”, pois via na doutrina do Sigma [2] “a salvação do Brasil” (CORREIO DO POVO, 1937, p. 1).

Mas, afinal, o que foi a Ação Integralista Brasileira (AIB)? Essa pergunta foi respondida pela pesquisa de fôlego intitulada Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 1930 (1974),empregada por Hélgio Trindade, que ganhou a sua terceira edição pela Editora UNISINOS em 2016. Nesta obra, Trindade (2016) compreende o Integralismo Brasileiro como um movimento de inspiração fascista à brasileira, pois, apesar de suas semelhanças, apresentava algumas particularidades regionais diferentes da experiência italiana e alemã. A AIB teve a sua origem no interior de uma comissão da Sociedade de Estudos Políticos (SEP) [3] em 06 de maio de 1932. Contudo, enquanto um movimento político organizado, a AIB surgiu oficialmente no dia 07 de outubro de 1932 em uma “reunião solene no Teatro Municipal de São Paulo, por iniciativa do político e escritor modernista Plínio Salgado que, na ocasião, apresentou ao país o Manifesto de Outubro, uma carta programa que sintetizava todas as reivindicações e propostas do movimento”, que se julgava apto a promover a “salvação nacional” (CHRISTOFOLETTI, 2021, p. 24).

Sob os fundamentos do lema “Deus, Pátria e Família” e do grito de Anauê! [4], com o tremular da bandeira azul e branco, uniformizados [5] e com braçadeiras contendo o símbolo do Sigma (Σ), a milícia integralista marchou pela primeira vez no dia 23 de abril de 1933 pelas ruas centrais da cidade de São Paulo, tendo Salgado à sua frente. Em 1934, com a ampliação da AIB, a sua liderança decidiu organizar, entre os dias 28 de fevereiro e 3 de março, o I Congresso Nacional Integralista na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Nesse congresso, foram lançados os Estatutos da AIB e os delegados integralistas escolheram por votação Plínio Salgado como chefe nacional do movimento — que viria a se tornar um partido político no ano seguinte durante II Congresso Nacional Integralista, que aconteceu na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

A AIB foi o movimento de extrema-direita de maior expressão no Brasil nas décadas de 1930. Um período que ficou marcado pela crise do liberalismo clássico, da intensificação da disputa de diferentes projetos políticos-ideológicos pelo comando do país e da discussão sobre os limites à cidadania impostos às camadas populares e médias pela burguesia brasileira recém-constituída. Entre os pesquisadores da temática não há um consenso definido sobre o número exato de filiados. Os números variam entre 400 mil e mais de 1 milhão de membros. Para apontar com mais exatidão a respeito do alcance da propaganda doutrinária da AIB, podemos utilizar o tamanho da sua imprensa escrita e os seus 3.071 núcleos contabilizados até dia 31 de dezembro de 1936 (CHRISPIM, 1937, p. 4), que apenas seriam fechados durante o Estado Novo varguista, após a promulgação do decreto-lei n° 37, de 2 de dezembro de 1937, que promoveu a extinção de todos os partidos políticos, entres eles a própria AIB.

A ampliação da propaganda doutrinária do Integralismo ganhou grandes proporções com a organização do consórcio jornalístico Sigma-Reunidos, que continha diversos periódicos com distribuição em nível local, regional e nacional. Ao todo, a AIB contou com 141 jornais, além de revistas, programas de rádio e produções audiovisuais, com o intuito de divulgar as suas ideias e para a captação de novos membros para as suas fileiras. Outra tática utilizada pelos dirigentes da AIB para o engrossamento de suas milícias era a promoção de festividades e de medidas assistencialistas em diferentes áreas, como na saúde, na jurídica (MONITOR INTEGRALISTA, 1933, p. 4) e na distribuição de recursos às camadas mais pobres em feriados (A OFFENSIVA, 1935, p. 1) e em festas, como uma realizada no sítio no Bananal, em Guarulhos: “O Nucleo Integralista local, fará realisar um Pic-Nic no Bananal, visinho do bairro deste municipio, tendo já convocado todos os companheiros, e incitando para que levem pessoas amigas, moças, moços, pretende fazer realisar um animado baile na casa do sitio, que gentilmente foi cedida pela sua proprietario” (CORREIO DO POVO, 1937c, p. 1).

De acordo com Christofoletti (2021, p. 25), os três principais pontos da doutrina integralista expressos no documento-base da AIB eram: “a promoção, por meio de intensa propaganda, da elevação moral e cívica da população brasileira; a condenação da noção liberal de representação, substituída pela figura do chefe; e a implantação no Brasil do Estado Integral, meta política da AIB, concebido como um poder único e fortemente centralizado”. Esse projeto corporativista presente no Manifesto de Outubro (1932) foi abordado pela figura intelectual do núcleo integralista guarulhense, M. B. T., considerado um colaborador assíduo nas colunas do jornal Correio do Povo, de Miguel Parente (SALDIVA, 1990, p. 4), em seu artigo Psychologia das Revoluções…. (1937), realizado em torno da conferência proferida por Miguel Reale [6].

Apesar da doutrina do Sigma encontrar centralidade na figura de Plínio Salgado, não havia no âmago da Ação Integralista Brasileira apenas uma única visão de corporativismo e de como ele deveria ser aplicado no Brasil, como indicam Leandro Gonçalves e Odilon Caldeira Neto em O corporativismo e a tríade integralista: Miguel Reale, Plínio Salgado e Gustavo Barroso (2019). No artigo de M. B. T. (1937d, p. 2), o projeto corporativista defendido foi o de Reale — que via nas corporações fascistas italianas uma possível solução para o Brasil.

Em contraposição ao liberalismo e à revolução comunista, o corporativismo apresentado em Psychologia das Revoluções…. (1937) pretendia não promover, segundo M. B. T., o que foi denominado de “anarquia” e “desordem” do “espírito nacional” e nem a fragmentação regionalista da nação (1937d, p. 2). Para o autor, o conceito de revolução seria divergente da concepção revolucionária do marxismo, pois estaria baseado na reforma pacífica do sistema capitalista vigente, como é possível observar no excerto a seguir: “No conceito integral fazer revolução, não é fazer revolta. Revolução deve significar modificação, transformação, mudanças de attitudes em face dos problemas. Faz a revolução o que crea de destroços velhos um objecto novo”.

A compreensão integralista de revolução demonstrava o receio que os camisas-verdes tinham de uma revolução do proletariado, que seria o momento em que os proletários se erguiriam contra o capitalismo (M. B. T., 1937d, p. 2) e, assim, tomariam a organização do Estado e da produção para si. Entretanto, segundo M. T. B. (1937d, p. 2), “uma unica classe não pode[ria] e não deve[ria] vencer”, porque “essa victoria seria o absurdo de uma parte se sobrepor ao todo”. Desse modo, a construção do Estado Integral em uma democracia orgânica seria fragmentada, assim gerando a divisão do corpo social do país.

Pautado no equilíbrio entre o capital e o trabalho, nas relações sociais sem conflitos entre o operariado e o patronato, tendo o Estado como o seu rígido regulador, o corporativismo, enquanto uma doutrina político-econômica, apresentou-se no artigo como uma terceira via em relação à solução socialista e a liberal para a questão social no Brasil. Isso fica perceptível no trecho a seguir: “Marx prognosticou a victoria do proletariado e seu predominio completo sobre o capitalismo, emquanto Mederson divisou o predominio do capitalismo sobre o proletariado. Ambos foram caôlhos. Um enxergou com o olho esquerdo; outro com o olho direito. O Integralismo quer ver com os dois. Quer o equilibrio, porque nisto reside a harmonia, e na harmonia está a vida. O corpo humano está enfermo quando ha desharmonia organica, razão porque o Estado Liberal está sempre enfermiço em virtude de seu estado natural ser o desequilibrio e falta de organicidade” (M. B. T., 1937d, p. 2).

Nesse artigo, o autor revela que o corporativismo integralista adotava uma posição antigrevista e de apoio a manutenção do capitalismo por meio da utópica pretensão de se instaurar uma plena harmonia social. Contudo, não seria viável evitar os conflitos de classes no interior de uma relação social tão assimétrica, na qual um detém os meios de produção/capital e os outros são aqueles que precisam vender sua força de trabalho (mesmo que em situação de exploração) para sobreviver. Dessa maneira, podemos indicar que essa doutrina político-econômica poderia ser utilizada como um mecanismo de entrave para mudanças significativas promovidas pelo avanço organizado da classe trabalhadora em prol da constituição de uma “democracia popular ou operária”, na qual o proletariado iria “tomar tudo com as próprias mãos” com o intuito de garantir os seus interesses e direitos (FERNANDES, 2018, p. 16), que a democracia burguesa havia prometido e não conseguido cumprir até então.

Outra importante característica da “revolução integralista” seria a formação do “homem integral”. Um homem carregado por valores morais e cristãos. Para M. T. B., a figura do proletariado comunista seria o oposto de um camisa-verde ideal, pois a revolução comunista não conhecia “leis moraes” e era compreendida pelo autor como uma ameaça aos “principios tradiccionaes” da família, elegendo o “amor livre” como uma ferramenta comunista de subversão (M. B. T., 1937d, p. 2). Portanto, o combate ao comunismo deveria ser travado em diversos aspectos, como o econômico, o político, o cultural e o moral. Isso explicaria a forte carga anticomunista presente na doutrina e nas fileiras integralistas nos anos 1930.

Integralismo em Guarulhos

Apesar de Guarulhos não ter sido uma Cidade Integralista [7], este artigo evidencia a sua presença no passado da cidade. Contudo, de acordo com a entrevista concedida pela professora Ana Maria de Almeida Camargo (DIREITAS EM FOCO, 2020), esse passado é mais recente do que o nosso retorno à década de 1930. Conforme relatou a historiadora, todo o vasto volume de documentação [8] do fundo particular de Plínio Salgado, localizado atualmente no Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro “Oscar de Arruda Penteado”, ficou guardado durante anos em uma sala de uma universidade em Guarulhos sob os cuidados de um dos seus diretores, que havia sido integralista ou simpático do partido, até que todo o material fosse transportado em 1986 para o município de Rio de Claro.

Tendo isso em vista, é possível identificar uma lacuna a ser estudada entre os anos 1940 e 1980 sobre a presença do integralismo na cidade. Uma pesquisa importante a ser feita sobre a extrema-direita guarulhense do passado que necessita ser descoberta através de uma produção científica preocupada em entender o avanço desse espectro político no hoje.

Notas de rodapé

[1] Sobre o funcionamento da votação: “O plebescito decorreu dentro de toda ordem e disciplina peculiares ás realizações integralistas, sendo o voto a descoberto. O votante escrevia n’um livro rubricado o seu nome e o nome de seu candidato. Em seguida virava-se para os companheiros e pronunciava em voz alta o nome em que votára. Todo integralista tinha plena liberdade de votar em quem bem entendesse, sendo isto recomendado varias vezes de se iniciar o plebiscito” (CORREIO DO POVO, 1937, p. 1).

[2] Sobre o Sigma: O símbolo do Sigma em maiúsculo é o sinal simbólico adotado pelo movimento integralista. Essa letra grega que indica soma foi utilizada pelos primeiros cristãos na Grécia para representar a palavra “Deus”. Esse símbolo lembrava aos integralistas que o seu movimento procurava integrar todas as forças sociais do Brasil na mais alta expressão da nacionalidade (Protocollos e Rituaes da Acção Integralista Brasileira, 1937, p. 7-8).

[3] Baseada no princípio do nacionalismo conservador e do pensamento autoritário, a Sociedade de Estudos Políticos (SEP) realizava, com certa regularidade, reuniões na Sala de Armas do Clube Português de São Paulo entre março e julho de 1932, e promovia análises sociais e políticas por meio de suas comissões de sociologia, economia, filosofia, finanças, pedagogia, história, geografia, medicina social, direito público, literatura e arte. A SEP foi um movimento político que chegou a contar com 148 membros sendo composta, principalmente, por antigos membros do Partido Republicano Paulista (PRP), escritores, jornalistas, elementos vinculados à Ação Imperial Patrionovista e à Faculdade de Direito de São Paulo. Entre eles, se destacavam o Alfredo Buzaid, Almeida Salles, Angelo Simões de Arruda, Antonio de Toledo Piza, Alpinolo Lopes Casali, Rui Arruda, Roland Corbisier, Pimenta de Castro, Leães Sobrinho, Francisco de Almeida Prado, Lauro Escorel, Silva Bruno e os ginasianos Azib Buzaid e Ignacio e Goffredo da Silva Telles (TRINDADE, 2016, p. 154-155).

[4] O Anauê é uma palavra de origem Tupi “que servia de saudação e de grito de guerra áquelles indigenas. E’ uma palavra effectiva que quer dizer — “Você é meu parente” — (diccionario Montoya). Como o Integralismo é a Grande Familia dos “Camisas-Verdes” e um Movimento Nacionalista, de sentido heroico, Anauê foi a palavra consagrada em louvor do Sigma. E’ a exclamação da saudação integralista. Serve ainda para exaltar, afirmar, consagrar e manifestar alegria.” (Protocollos e Rituaes da Acção Integralista Brasileira, 1937, p. 18).

[5] O uniforme integralista, aprovado em 22 de junho de 1934 pelo Ministério de Guerra da AIB, correspondia em uma “camisa symbolica de côr verde inglez, de collarinho pregado e preso por botões nas pontas; passadeiras com 6 cms na base e 5 nas pontas que devem ser em semi-circulo, terminando a 1 cm do collarinho; dois bolsos á altura do peito com pestanas rectas abotoadas; no terço medio do braço esquerdo, um circulo branco com 9,5 cms de diametro, circundado por um vivo preto 0,5 cm de largura, e sobre o campo branco um Sigma preto, cujas dimensões serão de 7 cms por 6 cms […]; gravata de tecido preto, liso, com laço vertical cahida até proximo ao cinto […]; Gôrro verde da  côr da camisa, de duas pontas, com distinctivo identico ao do braço collocada do lado direito, com as seguintes dimensões: 4 cms para o diametro do circulo 0,5 cm para o friso envolvente e 2 cms por 1,5 cms para o Sigma […]; calças pretas ou brancas [ou cor cáqui em áreas rurais] […]; cintos e sapatos, de preferencia, pretos.” (Protocollos e Rituaes da Acção Integralista Brasileira, 1937, p. 11).

[6] Nascido em em 6 de novembro de 1910, na cidade de São Bento do Sapucaí, Miguel Reale era filho do ex-oficial médico militar do exército italiano Brás Giordano Reale e da dona  Felicidade Vieira da Rosa Góis Chiaradia Reale. Formou-se no curso de Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo São Francisco. Na AIB, ocupou o cargo de secretário nacional de doutrina e diretor da revista Panorama e do jornal Acção (SP), além de ser um colunista frequente nas páginas de A Offensiva (RJ). Ele se desligou da AIB em 1943 após aceitar o convite de Getúlio Vargas para compor um cargo no Departamento Administrativo do Estado de São Paulo durante o regime do Estado Novo. Foi autor de diversos livros, entre eles ABC do Integralismo (1933) e O Estado Moderno (1934) (COUTINHO, s. d.).

[7] A categoria de Cidade Integralista foi criada pelo chefe nacional da AIB, Plínio Salgado, em 09 de março de 1934, com o intuito de distinguir, de modo oficial, as cidades brasileiras que mais se empenharam em propagar em campanha a doutrina do integralismo. Esse título poderia ser dado apenas por Salgado, podendo adotar critérios próprios para isso, de acordo com os poderes que foram conferidos e proclamados a ele no I Congresso Integralista em Vitória (BA) e reafirmado no II Congresso Integralista em Petrópolis (RJ), assim como nas Cortes do Sigma (SALGADO, 1934, p. 7; SALGADO, 1937, p. 7).

[8] Sobre a documentação do Fundo Plínio Salgado: “Este acervo se destaca pelo seu volume (cerca de 60 mil documentos), sua variedade e complexidade, compreendendo desde documentos e objetos do titular e dos seus familiares, material de propaganda político-partidária, originais manuscritos de livros e artigos, documentos variados da Ação Integralista Brasileira e do Partido de Representação Popular, periódicos, etc. De especial importância é a série “Correspondência”, a qual é composta por 40.970 unidades, incluindo as correspondências ativas e passivas de Plínio Salgado entre 1926 e 1975” (BERTONHA, 2016, p. 27)

Referências bibliográficas

Assistencia Juridica. Monitor Integralista. São Paulo, ano I, n° 2, Segunda Quinzena de dez. 1933, p. 4;

BERTONHA, João Fabio. O Integralismo e sua história: memória, fontes, historiografia. 1. ed. Salvador: Editora Pontocom, 2016;

CHRISPIM, Alfredo. Mappa dos Nucleos da A. I. B. em 31 de dezembro de 1936. Monitor Integralista. Rio de Janeiro, ano V, n° 17, 20 fev 1937, p. 4;

CHRISTOFOLETTI, Rodrigo. Enciclopédia do Integralismo: o dogma do sigma. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2021;

COUTINHO, Amélia. Miguel Reale. CPDOC-FGV. Rio de Janeiro, [s. d.]. Verbete. Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/reale-miguel >. Acesso em 18 dez. 2021, às 10h;

Direitas em Foco # 02 – Fundo Plínio Salgado: o acervo de um líder integralista. Entrevistadores: Alexandre de Almeida e Renato Dotta. Entrevistada: Ana Maria de Almeida Camargo [Skype] 29 maio 2020. Podcast. Disponível em: < https://youtu.be/LZPWqVv1lRA​ >. Acesso em 26 mar 2021, às 10h35;

FERNANDES, Florestan. O que é revolução? 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018;

GONÇALVES, Leandro Pereira; CALDEIRA NETO, Odilon. O corporativismo e a tríade integralista: Miguel Reale, Plínio Salgado e Gustavo Barroso. In: ABREU, Luciano Aronne de; VANNUCCHI, Marco Aurélio. (orgs.). Corporativismos ibéricos e latino-americanos.Porto Alegre: EdiPUCRS, 2019, p. 209-238;

M. B. T.. Psychologia das Revoluções… (Em torno de uma conferencia de Miguel Reale). Correio do Povo. Guarulhos, Ano IV, n° 169, 25 maio 1937d, p. 2;

Nota Integralista. Correio do Povo. Guarulhos, ano IV, n° 168, 08 maio 1937b, p. 1;

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Pic-Nic. Correio do Povo. Guarulhos, ano IV, n° 167, 01 maio 1937c, p. 1;

Plebiscito Integralista. Correio do Povo. Guarulhos, ano IV, n° 172, 05 jun 1937a, p. 1 e 4;

Protocollos e Rituaes da Acção Integralista Brasileira. Edição do Nucleo Municipal de Niterói. Nictheroy: Livraria Dias Vasconcellos, 1937;

SALGADO, Plínio. Resoluções da Chefia Nacional. Monitor Integralista. Rio de Janeiro, ano II, n. 6, Primeira Quinzena maio 1934, p. 7;

SALGADO, Plínio. Resoluções da Chefia Nacional. Monitor Integralista. Rio de Janeiro, ano IV, n. 16, 5 dez 1937, p. 7;

SALDIVA, Vera. Guarulhos da minha saudade. Folha Metropolitana “O jornal da Grande São Paulo”. Guarulhos, Ano XX, N° 5409, 21 set. 1990, p. 4. Sociais.

TRINDADE, Hélgio. Integralismo: o fascismo brasileiro na década de 1930. 3. ed. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2016.

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